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Região de Coimbra

2025/04/30

Autarquia avalia trabalho e “prova de esforço” de todas as entidades em dia de apagão

Concelho

Depois do “apagão” do dia 28 de abril, que atingiu a Península Ibérica, e que exigiu uma pronta resposta das autoridades, o Centro de Coordenação Operacional Municipal da Proteção Civil (CCOMPC) voltou a reunir-se na terça-feira, dia 29, na Casa Municipal da Proteção Civil, para avaliar a resposta dada e preparar melhorias para futuras situações. O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, agradeceu o “trabalho desenvolvido” e a “prova de esforço” de todas as entidades envolvidas. O balanço é “positivo”, com a normalidade a ser reposta na totalidade do concelho ao final da noite de ontem.
O CCOMPC foi acionado ontem, às 11h50, reunindo um conjunto de entidades ligadas a diferentes áreas do concelho, serviços municipais e autarquias locais, designadamente: Serviço Municipal de Proteção Civil, Polícia de Segurança Pública, Polícia Municipal, INEM, Cruz Vermelha, Guarda Nacional Republicana, Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra, Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coimbra e de Bombeiros Voluntários de Brasfemes, Juntas e Uniões de Freguesias, os diversos serviços municipais (Espaço Público, Mobilidade e Trânsito, Ambiente e Sustentabilidade, Informática e Comunicação), SMTUC, Águas de Coimbra, EM e Águas do Centro Litoral, contando com a presença, ao longo do dia do presidente da CM de Coimbra e do vereador responsável pela Proteção Civil, Carlos Matias Lopes.
Na reunião de avaliação da operação, que decorreu durante a manhã de hoje, José Manuel Silva agradeceu a todas as entidades envolvidas o trabalho desenvolvido, destacando o empenho e as diligências dos presidentes de junta, e alertou para a necessidade de estarmos melhor preparados para lidar com situações desta escala no futuro. Carlos Matias Lopes reiterou o agradecimento a todas as entidades envolvidas. 
Tendo em conta a situação inédita, o coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil, Nelson Antunes, considerou que a resposta dada foi “positiva e articulada”, tendo dado o ponto de situação e passado a palavra a todas as entidades, por forma a derem a sua perspetiva detalhada das ocorrências e das respostas. Foram ainda abordados tópicos de reflexão para melhoria no futuro, assim como a necessidade de repensar ações de informação, sensibilização e medidas preventivas para o cidadão na temática de emergência e proteção civil, propondo também ações de cultura de segurança e de cidadania por forma a evitar fenómenos de açambarcamento, como se registou ontem. 
Em Coimbra, como em outras zonas do país, foi ativado o Estado de Alerta Laranja, um patamar abaixo do máximo, para os Agentes de Proteção Civil.
O país enfrentou, ontem, uma situação de crise energética que afetou o funcionamento regular de diversos serviços essenciais, que provocaram perturbações em setores estratégicos como a saúde, os transportes, a segurança e a distribuição de bens essenciais. 

 

Fonte: CM Coimbra
Foto: CMC | João Pedro Lopes

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