A carência habitacional que tem vindo a aumentar em Portugal apresenta desafios urgentes, sobre os quais o Município de Coimbra continua a trabalhar. Na senda dos 72 realojamentos concretizados no ano passado, só no primeiro semestre de 2025 foram realojadas 55 famílias. A informação foi dada na reunião de Câmara de hoje, dia 30 de junho, pela vereadora da Habitação, Ana Cortez Vaz.
A CM de Coimbra, no âmbito do trabalho das Divisões de Habitação Social e de Edifícios Habitacionais, tem vindo a acelerar o ritmo de prestação de respostas aos munícipes. Com o consecutivo aumento do número de pedidos de habitação, o Município de Coimbra tem vindo a atribuir, ao longo dos últimos três nos, cada vez mais habitações a famílias com carência habitacional.
Só no primeiro semestre deste ano, a Câmara Municipal já celebrou 55 novos contratos de realojamento. No final do dia da passada sexta-feira, dia 27 de junho, a CM Coimbra celebrou 18 contratos de realojamento. Na cerimónia de assinatura dos contratos de realojamento, que teve a presença do presidente da autarquia, José Manuel Silva e da vereadora da Habitação, Ana Cortez Vaz, foram atribuídas 14 habitações de tipologia T3, 2 habitações T4, 1 habitação T2 e 1 habitação T1.
Estes realojamentos pretendem não só colmatar situações de carência e de insalubridade habitacional, mas também integrar os agregados que se encontravam em roulottes no planalto do Bairro da Rosa, em habitações. O realojamento destes três agregados assume-se, assim, como uma resposta social ao problema de precariedade habitacional, saúde pública e de graves enfermidades que os agregados padecem.
Em simultâneo, a autarquia tem trabalhado sem precedentes na reabilitação de bairros municipais com ênfase nas empreitadas nos bairros do Ingote e Rosa, em Celas, na Fonte do Castanheiro, bem como na construção de novo edificado. Nesse sentido, destaque para a Quinta das Bicas, destinada a suprir, num futuro próximo, as carências de habitação no concelho, que se traduzem na construção de 268 novas habitações.
“Continuamos a melhorar as condições de vida dos munícipes, sobretudo os que apresentam carência habitacional. A Habitação é um direito fundamental para qualquer família e a CM Coimbra tem vindo a trabalhar, de forma dedicada, para conseguir dar resposta ao problema habitacional que atinge o território”, considera a vereadora com o pelouro da Habitação. “No ano de 2024 foram realojadas 72 famílias, em 2025, até meio do ano, já foram realojadas 55 famílias. E serão realojadas mais. Melhorar as condições de vida dos munícipes que não têm acesso a uma habitação, não só é um dos nossos grandes desafios, como deve continuar a ser visto como algo absolutamente prioritário”, conclui Ana Cortez Vaz.
Recorde-se que o número de pedidos de habitação municipal aumentou em Coimbra cerca de 33% em 2024, passando de 177 para 236 novos processos, seguindo, assim, as dinâmicas nacionais e europeias. O número de realojamentos, 72, é igual ao de 2023, só ultrapassado nos anos de 2009 e 2010 (76 e 84, respetivamente), período referente ao programa ProHabita.
Fonte/Foto: CM Coimbra