O aumento da participação no Coimbra Viva, um fundo de investimento imobiliário fechado criado em 2011 que atua numa área delimitada da Baixa da cidade, foi aprovado em Reunião de Câmara.
O aumento da participação da Câmara de Coimbra no fundo tem como objetivo garantir o avanço da construção de uma residência de estudantes na Baixa da cidade, num projeto já licenciado e com cerca de 2.700 metros quadrados de área de construção, refere a informação dos serviços municipais que sustenta a proposta.
O presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, explicou que o Município é maioritário no fundo e que não está “prevista uma alteração do modelo societário”. “Os principais privados estão disponíveis para acompanhar este aumento de capital, mas infelizmente continuamos à espera do IHRU [Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana]”, criticou o autarca, referindo que a autarquia ainda está à espera de um aval do Ministério das Finanças para o IHRU acompanhar a injeção agora decidida. Para José Manuel Silva, a decisão não se trata de “investir num fundo”, mas de “investir na reabilitação da Baixa”, voltando a apelar ao Ministério das Finanças para tomar uma decisão. O presidente da CM de Coimbra alegou ainda que o risco de investimento no Coimbra Viva “é residual”.
O fundo, criado em 2011 para atuar numa zona delimitada da Baixa da cidade, tem como participantes institucionais a CM de Coimbra e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e é gerido pela sociedade privada FundBox, permitindo também a participação de investidores privados e detentores de imóveis. O fundo Coimbra Viva, que junta entidades privadas e públicas, conta com 27 imóveis em carteira na Baixa da cidade, nove dos quais estão já reabilitados e outros nove licenciados ou em licenciamento, disse à agência Lusa a sociedade gestora.