Entretanto, o ex-candidato à DG/AAC pronuncia-se contra a posição tomada por João Caseiro e espera que Assembleia Magna dite regresso ao ENDA. Segundo o estudante de Medicina, saída “põe em causa a unidade do movimento estudantil nacional”.
A discussão sobre a saída do Encontro Nacional de Direções Associativas (ENDA) é o ponto mais “problemático” da ordem de trabalhos da Assembleia Magna desta quarta-feira, de acordo com Diogo Vale, ex-candidato à presidência da Direção-Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC). O tema é levantado pela recente tomada de posição das Associações Académicas de Coimbra, dos Açores, do Algarve, de Aveiro, da Beira Interior, de Évora, da Madeira, do Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro, que abandonaram o ENDA no passado mês de junho.
A discussão não é nova, dado que já em 2015 a Associação Académica de Coimbra tinha abandonado o ENDA, regressando mais tarde pela mão da Direção-Geral encabeçada por José Dias com “direito de não voto”. Ainda no mesmo ano, a AAC voltou a poder votar as moções apresentadas.
No entender de Diogo Vale, os argumentos da atual DG/AAC não justificam os passos que já foram dados até agora e o resultado final pode ser um retrocesso face ao trabalho desenvolvido nos últimos meses. Para o estudante, o ENDA é um “local de encontro fundamental” no qual o modelo votação é secundário.
Apesar de João Caseiro afirmar que a decisão é “coerente com a posição histórica e política” da Associação Académica de Coimbra, o aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) acrescenta que o assunto devia já ter passado pela Assembleia Magna.