Há 120 reclusos a estudar na cadeia  de Coimbra

O Estabelecimento Prisional de Coimbra tem 120 reclusos a frequentar os vários níveis de ensino, dos quais 20 estão no ensino superior, encontrando-se outros 60 a frequentar formação profissional de dupla certificação. Os números foram avançados, na manhã desta terça-feira, durante uma visita da ministra da Justiça.

Na sua visita ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, com perto de 600 reclusos, a ministra da Justiça teve oportunidade de entrar em salas de aula de diferentes níveis de ensino.

Ao todo são 120 os reclusos que têm aulas desde o primeiro ciclo ao ensino superior, encontrando-se outros 60 a frequentar formação profissional de dupla certificação.

“Felizmente é possível também ter estabelecimentos prisionais onde as pessoas podem ter acesso ao ensino e até ao ensino superior, como é o caso do Estabelecimento Prisional de Coimbra”, considerou a governante. Destacando a importância do ensino ser ministrado nas cadeias, não só como forma de ocupar o tempo, mas também enquanto oportunidade para “dar um salto social”.

Aos jornalistas Catarina Sarmento e Castro disse ainda que é intenção do Governo dar “ainda mais relevo” aos serviços de reinserção.

A ministra da Justiça assinalou esta manhã o início do ano letivo nas instalações dos serviços prisionais com uma visita à Cadeia de Coimbra.

«Temos neste momento inscritos, em todos os níveis de ensino, 2700 pessoas. O que significa 2700 pessoas do ensino básico ao ensino superior, com vontade de melhorar as suas vidas», disse a Ministra, durante uma visita ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde 20 reclusos frequentam o ensino superior.

Catarina Sarmento e Castro destacou ainda a importância do ensino ser ministrado nas cadeias, não só como forma de ocupar o tempo, mas também enquanto oportunidade para «dar um salto social».

«Estudar permite-nos, a todos, melhorar a nossa vida e ter perspetiva de futuro e de encontrar um emprego que nos permita ter acesso a outras condições. É estar no presente com os olhos postos no futuro e isso é muito importante», afirmou.