Os serviços mínimos decretados para a greve geral de 11 de dezembro na Metro Mondego mantêm a operação preliminar do metrobus em Coimbra na sua totalidade, mas reduzem os serviços alternativos ao ramal da Lousã. O autocarro articulado em via dedicada vai, assim, manter o seu funcionamento no concelho, no horário habitual das 7h30 às 20h00, com frequência de dez em dez minutos.
O acordo, publicado hoje pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), para a definição de serviços mínimos na Metro Mondego, entidade que gere o Sistema de Mobilidade do Mondego, estabelece que será cumprida a operação preliminar do metrobus na sua totalidade, isto é, das 7h30 às 20h00, com frequência de dez em dez minutos.
O acordo entre a Metro Mondego e o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) suspende a circulação de seis autocarros que asseguram os serviços alternativos ao ramal da Lousã, assegurando, contudo, a ligação deste concelho a Coimbra.
Nos serviços alternativos, são mantidos dois autocarros para os serviços de manhã e três para o fim de dia e um assegurará o serviço completo que estaria previsto para aquele dia. O acordo estabelece, também, que os testes de segurança do traçado suburbano (que ainda não abriu) previstos pela Efacec ficam suspensos.
Os serviços mínimos previstos para o dia 11 são os definidos numa contraproposta da Metro Mondego, com a DGERT a notar que foi possível “estabelecer uma plataforma de entendimento entre as partes”.
Na justificação da definição de serviços mínimos, é salientado que a Metro Mondego assegura o transporte escolar diário de alunos, que se fazem transportar nos seus serviços (seja o metrobus ou serviços alternativos). Segundo o acordo, a Metro Mondego assegura o transporte de mais de 400 alunos diariamente e, por isso, foi considerado que os serviços mínimos deveriam abranger “todos os serviços em que seja realizado transporte escolar”.
Fonte/Foto: LUSA / CM de Coimbra