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Região de Coimbra

2022/11/17

Ministério Público acusa dois homens de se fazerem passar por dirigentes para burlarem empresas

Concelho

O Ministério Público de Coimbra deduziu acusação contra dois homens que terão feito passar-se por dirigentes de empresas através de mensagens de correio eletrónico para burlarem essas entidades.

Os dois indivíduos, de nacionalidade estrangeira, são acusados da prática de crimes de acesso ilegítimo, falsidade informática, burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento de capitais, refere o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional de Coimbra, numa nota publicada na sua página de internet.

Segundo o Ministério Público (MP), os factos terão sido praticados “num modo de atuação internacionalmente conhecido por ‘CEO Fraud’ [um tipo de phishing, fraude que acontece no meio digital, em que se tenta ludibriar as pessoas a partilhar informações confidenciais, como números de cartões de crédito]”.

No caso do ‘CEO Fraud’, trata-se “de um esquema que se inicia com um acesso indevido à conta de correio eletrónico de um dirigente ou colaborador de uma empresa, falseando mensagens de correio eletrónico para terceiros com quem os ofendidos mantinham relações comerciais, ou por vezes para os gestores das contas bancárias destes”, explica o MP.

Segundo a nota, os destinatários das mensagens acabam por ser induzidos a realizarem “transferências de montantes avultados para contas bancárias diferentes das devidas”.

“Na prossecução desse plano, os arguidos criaram, em território nacional, empresas sem qualquer real atividade, após o que abriram contas bancárias em seu nome”, realçou.

Essas contas serviam de destino de transferências realizadas pelas vítimas, na sequência dos e-mails enviados pelos arguidos.

As quantias recebidas nas contas dos arguidos eram depois “disseminadas através de novas transferências bancárias internacionais”, explicou o MP, que refere que a investigação esteve a cargo da PJ de Coimbra.

 

 

O Ministério Público do DIAP Regional de Coimbra deduziu acusação contra dois indivíduos de nacionalidade estrangeira imputando-lhes a prática, em coautoria, de crimes de acesso ilegítimo, falsidade informática, burla qualificada, falsificação de documentos e branqueamento de capitais.

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