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Região de Coimbra

2024/03/21

Município apoia Bienal Anozero’24 com 240 mil euros

Concelho

A Câmara Municipal vai comparticipar com 240 mil euros a realização da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra Anozero’24, através de um apoio ao Círculo de Artes Plásticas da Academia de Coimbra. O projeto enquadra-se na estratégia de fomento cultural e artístico do Município, contribui para o fortalecimento do protagonismo cultural e turístico de Coimbra no panorama nacional e internacional e a programação apresentada, bem como os intervenientes envolvidos, garante qualidade e contribui para o desenvolvimento artístico-cultural da cidade, justifica a informação municipal que foi aprovada na reunião do Executivo dia 18 de março.

Para a execução de todos os trabalhos de produção inerentes à realização da edição de 2024 na Anozero -Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra, a CM Coimbra vai atribuir ao CAPC um apoio financeiro de 240 mil euros. A Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra é uma iniciativa coorganizada pelo CAPC, CM Coimbra e Universidade de Coimbra.

De 6 de abril a 30 de junho, Ángel Calvo Ulloa e Marta Mestre, a dupla curatorial desta edição da Anozero, apresentam “O Fantasma da Liberdade”. A evocação da revolução de 25 de Abril de 1974, através do seu 50º aniversário, servirá de premissa, numa abordagem que simultaneamente trará à memória “O Manifesto Surrealista”, de André Breton, que, este ano, fará 100 anos, adianta-se no documento que vai para apreciação dos vereadores.

Este ano, foram convocados cerca de 40 artistas, cujas obras vão poder ser visitadas em vários espaços da cidade. O núcleo central da Bienal concentra-se no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, espaço a que se juntam o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra (CAPC – Sede e Sereia), a Sala da Cidade (Câmara Municipal de Coimbra), o Jardim Botânico, o Colégio das Artes e o Pátio das Escolas (Universidade de Coimbra), com uma intervenção, também, na Estação de Coimbra-B.

De entre as obras propostas pela Anozero – acrescenta-se -, dez momentos são, especificamente, concebidos para esta edição: Yonamine assina duas intervenções, uma no Pátio das Escolas e outra no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova, em diálogo com a Coleção do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra; Patricia Gómez e María Jesús González, Priscila Fernandes, Daniel Barroca, Filipe Feijão, João Marçal e Susanne S. D. Themlitz apresentam criações também para o Mosteiro; Jeremy Deller intervém no Jardim Botânico; Pedro G. Romero ocupa o espaço do CAPC no Jardim da Sereia; e o coletivo NEG (Nova Escultura Galega) marca presença no Colégio das Artes.

Ainda de acordo com a informação dos serviços municipais, a lista completa caracteriza-se pela diversidade geracional, incluindo, desde artistas emergentes como Sandra Poulson, Paula Siebra ou Davi Pontes e Wallace Ferreira, a nomes importantes para história das vanguardas em Portugal, como Robert Filliou, Clara Menéres ou Túlia Saldanha. A amplitude geográfica é também assinalável, com presença de artistas com origens na Alemanha, Angola, Argentina, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Moçambique e, claro, Portugal.

 

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