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Região de Coimbra

2024/01/11

Município celebra protocolo com Metro Mondego para execução do Plano de Reforço de Estrutura Arbórea

Concelho

O Executivo aprovou, na reunião de Câmara de 8 de janeiro, o protocolo entre o Município de Coimbra e a Metro Mondego (MM), destinado a regular a elaboração, a execução, o acompanhamento e a manutenção dos projetos do Plano de Reforço de Estrutura Arbórea. O protocolo aprovado prevê a plantação de 608 árvores em vários pontos da cidade, que se juntam às mais de 600 plantações já previstas no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego.

 

O protocolo entre a Câmara Municipal (CM) de Coimbra e a MM dá seguimento àquilo que tinha sido a revisão dos projetos da empreitada do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que anulou alguns dos mais de 600 abates previstos e definiu um compromisso da entidade que irá assegurar a operação do ‘metrobus’ na cidade de plantar três árvores por cada abatida no decurso das obras.

Para além das mais de 600 previamente previstas, o protocolo define a plantação de mais 608 árvores, a decorrer em terrenos públicos municipais, definido três locais específicos, afirmou a vereadora com as pastas do urbanismo e mobilidade, Ana Bastos.

O protocolo prevê a plantação de 436 árvores na ribeira do Vale das Flores, cujo projeto já tinha sido previamente discutido em reunião do executivo e 106 em quatro espaços específicos da rua António Ferreira Correia, por “a concentração de infraestruturas subterrâneas sob os passeios impossibilitou a plantação de árvores ao longo do arruamento”, explicou a vereadora. Outras 66 árvores serão plantadas em alguns locais da zona da Solum, acrescentou.

O protocolo, que foi aprovado por unanimidade, estipula que a MM fica responsável por elaborar os projetos de plantação e, em articulação com a Câmara de Coimbra, assegurar a concretização do Plano de Reforço da Estrutura Arbórea, no âmbito do SMM, aclarou Ana Bastos.

Questionada pela agência Lusa sobre onde serão plantadas as restantes árvores para garantir o compromisso de três plantações por cada abate, a MM vincou que o protocolo com a Câmara diz respeito apenas a árvores plantadas em espaço público municipal. Nesse sentido, para alcançar a meta definida, a MM deverá avançar com plantações “em espaços de outras entidades com quem venham a ser estabelecidas idênticas parcerias de reforço arbóreo, como aconteceu com os CHUC [Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra]”, referiu fonte oficial da MM, em resposta escrita à Lusa.

A MM esclareceu também que não será possível fazer a compensação dos abates “exatamente nos mesmos locais, porque existe a conversão de alguns espaços que eram taludes, espaços sobrantes, onde encontravam algumas árvores e que passam a ser canal do SMM ou afetas à sua integração funcional”.

“O projeto já previa que a compensação pudesse ser localizada onde esta se revelasse viável. A MM tem privilegiado a identificação de espaços onde possam ser criadas bolsas com alguma expressão para plantação de um número significativo de árvores”, salientou a entidade. A Metro Mondego deu ainda como exemplo de plantações fora do espaço público municipal a possibilidade, que está em análise, de ser feita uma plantação em parceria com a Águas do Centro Litoral, “estando em causa 450/500 árvores”.

Vincando que este ainda é um processo “em aberto”, a MM referiu que um dos locais que está a ser considerado no âmbito de uma eventual parceria com a Águas do Centro Litoral “fica no perímetro da ETAR [Estação de Tratamento de Águas Residuais] do Choupal”.

Atualmente, estão a decorrer cinco empreitadas para a implantação do Metrobus, designadamente no troço Alto de São João – Serpins” (suburbano), “Portagem – Alto de São João – Adaptação da Infraestrutura a BRT, Adutora da Boavista e Drenagem Pluvial do Vale da Arregaça”, “Linha do Hospital Aeminium – Hospital Pediátrico e Remodelação das Redes de drenagem de águas residuais”, “Portagem – Coimbra B e Renovação da Estação de Coimbra B” e Construção do Parque de Material e Oficinas (PMO). Exceto na construção do PMO, em que o dono de obra é a Metro Mondego (MM), o dono de obra das restantes intervenções é tripartido, nomeadamente, Infraestruturas de Portugal SA (IP), Águas de Coimbra, EM (AC), Águas do Centro Litoral (AdCL).

 

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