A Ucrânia está de luto pelas vítimas do ataque russo com mísseis balísticos a Sumy, que matou pelo menos 35 pessoas e mais de 120 feridos, incluindo crianças, de acordo com as agências internacionais de notícias. O presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra condena veementemente o ataque contra Sumy, com a qual mantém uma relação de geminação desde agosto de 2024. A autarquia manifesta total solidariedade com a população ucraniana e está a avaliar formas de apoio concreto à cidade geminada.
A CM de Coimbra manifesta a sua total solidariedade para com a população de Sumy e está a avaliar formas concretas de apoio à cidade-irmã, nomeadamente através dos seus serviços sociais e educativos e da cooperação da comunidade ucraniana residente no concelho.
O presidente da autarquia condena “veementemente o ataque russo a Sumy, que provocou dezenas de vítimas mortais e feridos”, manifestando apoio à Ucrânia e reiterando o apelo a um cessar-fogo imediato. José Manuel Silva afirma que estão em análise medidas concretas para responder às necessidades mais urgentes de Sumy, reforçando o compromisso solidário de Coimbra.
“Estamos a avaliar a capacidade de concretizar ações que possam ir ao encontro das necessidades imediatas da cidade de Sumy, através dos nossos serviços municipais e com o apoio da comunidade ucraniana que vive em Coimbra”, sublinha José Manuel Silva. O autarca dirigiu, ainda, uma mensagem de solidariedade institucional à cidade-irmã. “Enviamos um forte abraço de solidariedade e amizade à comunidade de Sumy, assim como os mais respeitosos cumprimentos pessoais e institucionais às autoridades municipais, lideradas por Artem Kuznetsova”, afirma.
Segundo os dados das autoridades ucranianas, o ataque provocou a destruição e danificação de 48 edifícios, entre os quais 28 edifícios de habitação, dois imóveis residenciais privados e 18 edifícios públicos e comerciais, incluindo escolas, centros médicos, tribunais, comércio local e transportes públicos. Foram contabilizadas 741 janelas partidas, 92 varandas danificadas, três telhados destruídos, bem como danos nas redes de iluminação e transportes.
Face à tragédia, as autoridades ucranianas apelam ao apoio internacional para a aquisição de equipamento e medicamentos para tratamento das vítimas; apoio psicológico a crianças e adultos; ajuda humanitária (alimentos, produtos de higiene, roupa de cama para cerca de 400 pessoas); restauro de habitações e edifícios públicos, incluindo a Universidade Estatal de Sumy; e equipamentos municipais especializados (veículos de emergência, transporte público adaptado, maquinaria pesada, entre outros).
Várias unidades hospitalares da região de Sumy precisam também de equipamentos médicos especializados, como ecógrafos avançados, lâmpadas cirúrgicas e sondas para diagnóstico cardíaco e pediátrico.
Fonte/Foto: CM Coimbra