Esta iniciativa teve o objetivo de alertar e abordar o tema da saúde mental da comunidade académica, em particular dos estudantes.
Sob o mote “Quanta atenção tens dado à tua saúde mental?”, a FMUC promoveu um dia inteiramente dedicado à promoção da saúde mental da comunidade estudantil, temas como o pensamento tóxico, as boas normas do pensamento critico e até o perfeccionismo enquanto causa de transtornos mentais estiveram em debate num encontro que incluiu um workshop de “Mindfulness” e “Autocompaixão”, assim como uma exposição subordinada ao tema Arte e Saúde Mental e um espaço dedicado à música.
Na sessão de abertura que decorreu no auditório da Sub Unidade III do Polo das Ciências da Saúde estiveram presentes o diretor da FMUC, Carlos Robalo Cordeiro, António Queirós, representante dos Serviços de Saúde e de Gestão da Segurança no Trabalho dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), Horácio Firmino, diretor do Centro de Responsabilidade Integrada de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e António Macedo, docente da FMUC e diretor do Instituto de Psicologia Médica.
“Sem saúde mental, não há saúde”, disse Horácio Firmino, relembrando que “este é um problema presente na academia. “Se não formos até aos estudantes, eles também não vêm até nós”, acrescentou.
O diretor do Centro de Responsabilidade Integrada de Psiquiatria do CHUC referiu ainda que “este ano prevemos que se aposentem nove clínicos (na área da psiquiatria) e isso vai obrigar a uma reorganização e a criar condições para reforçar a equipa que nos permite continuar a corresponder às necessidades”.
António Macedo acredita que o aumento da procura pela saúde metal “é um feito secundário da pandemia e que trouxe para a linha da frente este tipo de problemas”. “A saúde mental é um elemento fundamental para o desenvolvimento de um país”, disse.
O diretor da FMUC presidiu à cerimónia e referiu que “em termos de saúde mental, a comunidade académica tem sido afetada, especialmente, após o período pandémico”.